terça-feira, 8 de março de 2016

Carta aberta de Lili Wachowski


Em carta aberta, Andy Wachowski, anunciou ser uma mulher trans, com o nome de Lili Wachowski. A seguir a tradução livre da carta aberta (critica e sarcástica na medida certa) da diretora, roteirista e produtora de Matrix, V de Vingança e Sense8.

"MUDANÇA DE SEXO CHOCANTE IRMÃOS WACHOWSKI AGORA IRMÃS"
Está ai a manchete que tenho esperado todo esse ano que se passou. Até agora com medo e/ou revirar de olhos com exasperação, essa "notícia" quase que saiu algumas vezes. Da qual foi precedida de um e-mail ameaçador de meu agente — os repórteres estavam pedindo declarações a respeito da história da "transição de gênero de Andy Wachowski" que eles estavam prestes a publicar, em resposta a essas ameaças de exposição conta a minha vontade, eu tinha preparado uma declaração que é uma parte irritada, uma parte ácida e doze partes de gasolina.
Esse discurso continha um monte de ideias politicamente relevantes sobre os perigos da exposição de pessoas trans, das estatísticas aterrorizantes de suicídios por transgêneros e taxas de homicídio. Sem mencionar no envolvimento levemente sarcástico que "revelava" o fato de meu pai ter injetado um Louva-Deus de sangue dentro de seu saco escrotal antes de conceber cada um de seus filhos, a fim de produzir uma raça de super mulheres, determinadas à dominação feminina. Ok, mega sarcástico.
Entretanto não aconteceu, os editores destas publicações não imprimiram uma história que era apenas lasciva em substância e poderia ter um efeito potencialmente fatal. E sendo a otimista que sou, estava feliz em fazê-los progredir para o sucesso.
Então na noite passada enquanto me preparava para sair para jantar, minha campainha tocou. Em pé na minha varanda estava um homem que não conhecia.
"Isso pode parecer um pouco estranho" disse ele com um sotaque britânico.
Lembro-me de suspirar.
Às vezes é um trabalho muito árduo o de ser otimista.
Ele continuou explicando que era um jornalista do Daily Mail, que era o maior veículo de notícias no Reino Unido e mais definitivo é que não era um tabloide; e que eu realmente deveria me sentar com ele amanhã, ou no dia seguinte, ou na semana seguinte, para que pudessem tirar uma foto minha e eu pudesse contar minha história que era tão inspiradora! E que eu realmente não iria querer alguém do National Enquirer me seguindo por ai, não é mesmo? A propósito, O Daily Mail definitivamente não é um tabloide.
Minha irmã Lana e eu temos amplamente evitado a imprensa. Acredito que falar sobre a minha arte é uma frustração tediosa e falar sobre mim mesma uma experiência totalmente humilhante. Eu sabia que em algum ponto eu teria de me "assumir" publicamente. Sabe, quando você vive como uma pessoa assumidamente transgênero é... um pouco difícil de esconder. Eu só queria, precisa, um tempo para colocar a minha cabeça no lugar, para me sentir confortável.
Porém, aparentemente, eu não posso decidir isso.
Depois do jornalista ter me dado seu cartão e eu ter fechado minha porta, veio a mim de onde eu tinha ouvido sobre o Daily Mail. Foi a organização de "notícias" que tinha desempenhado um papel enorme no discurso público de identidade de Lucy Meadows, uma professora de escola (no Reino Unido ensino para crianças de faixa etária de 4-14) e mulher trans do Reino Unido. O editorial do "não-somos-um-taboide" a demonizou como sendo uma influência prejudicial sobre a inocência delicada das crianças e resumiu: "ele não está apenas presa no corpo errado, ele está no emprego errado". A razão por eu saber dela não era pelo fato dela ser uma transexual, mas sim por que após três meses que o artigo do Daily Mail foi lançado, Lucy cometeu suicídio.
E agora, aqui estavam eles em minha porta, quase como se dissessem: "Aqui há outra! Vamos arrastá-la para um espaço aberto para que possamos observá-la."
Ser uma transgênero não é fácil. Vivemos em um mundo binário de gênero imposto por maioria. Isso significa que quando se é transgênero, você precisa enfrentar a dura realidade de viver o resto da sua vida em um mundo que é abertamente hostil a você.
Eu sou uma das sortudas, tendo o apoio de minha família e os meios para pagar médicos e terapeutas, me deu a chance de realmente sobreviver a esse processo. Pessoas transgêneros sem esse apoio, meios e privilégios não têm esse luxo, e muitos não sobrevivem. Em 2015, a taxa de transgêneros assassinados, atingiu o ponto mais alto de todos os tempos nesse país. Um horrível número desproporcional de vítimas eram mulheres trans de cor. Esses são apenas os homicídios registrados, já que nem todas as pessoas trans se encaixam no arrumado das estatísticas de taxa de homicídio do gênero binário, sendo assim,os números reais são ainda maiores.
E apesar de já termos trilhado um longo caminho desde "O Silêncio dos Inocentes", continuamos sendo demonizadas e tratadas como vilãs pela mídia, onde anúncios ofensivos nos retratam como potenciais predadoras a fim de nos impedir até de usar um maldito banheiro. Os então chamadas projetos para banheiros que estão surgindo em todo o país não protegem as crianças, esses projetos forçam pessoas trans a usarem banheiros dos quais elas podem sofrer agressões e/ou serem mortas. Nós não somos predadoras, nós somos a presa.
Então, eu sou uma transgênero, e sim eu fiz a transição.
Eu sou assumida para meus amigos e família, a maioria das pessoas no trabalho também sabem. Todo mundo está de boa com isso, sim, graças a minha fabulosa irmã, eles já tinha passado por isso antes, mas além de tudo eles são pessoas fantásticas. Sem o amor e apoio da minha esposa, amigos e família, eu não estaria onde estou hoje.
No entanto, estas palavras "transgênero" e "transição" são difíceis para mim porque ambas perderam sua complexidade na sua assimilação para a grande mídia. Há uma falta de nuance entre espaço e tempo. Ser transgênero é algo amplamente entendível como existente entre o dogmático terminal de macho e fêmea. E a "transição" transmite uma sensação de imediatismo, um antes e depois de um terminal para outro. Só que a realidade, a minha realidade, é que eu estive em transição e continuarei em transição toda a minha vida, por meio do infinito que existe entre homem e mulher, como acontece no infinito entre o binário de zero e um. Precisamos elevar esse diálogo para além da simplicidade do binário, pois ele é um falso ídolo.
Agora a teoria de gênero e a teoria queer machucam meu cérebro. As combinações de palavras, como freeform jazz (jazz de forma livre), tem um tinido desconexo e discordante a meus ouvidos. Anseio para a compreensão da teoria queer e de gênero, mas é uma luta como é a luta pela compreensão da minha própria identidade. Eu tenho uma citação no meu escritório pensada por José Muñoz que me foi dada por um bom amigo. Eu fico olhando para ela contemplando, por vezes, tentando decifrar seu significado, mas a última frase ressoa:

"Queerness (Estranheza) é, essencialmente, sobre a rejeição de um aqui e agora, e uma insistência na potencialidade de um outro mundo."

Então, vou continuar a ser otimista adicionando meu ombro para a luta de Sísifo do progresso, e no meu próprio ser, ser um exemplo da potencialidade de um outro mundo.

Lilly Wachowski

















Vai ter mulher transexual no cinema SIM!

FONTE: http://www.windycitymediagroup.com/lgbt/Second-Wachowski-filmmaker-sibling-comes-out-as-trans-/54509.html

 

VOLTAMOS MAIS COLORIDOS QUE NUNCA



Diferente de JHC, nós voltamos e coincidentemente como umas de nossas últimas postagens RuPaul's Drag Race também está de volta, e como esse blog foi feito para enaltecer o trabalho de Britney Spears toda a comunidade LGBT, vamos lá dar nossos pitacos sobre o episódio de número 100 e todo esse alvoroço de uma hora e meia de episódio criado pela drag centenária (apesar de estar maravilhosa e mais nova que a Madonna rainha do PhotoScape) RuPaula.

 
  Então vamos começar a falar pela entrada das novas drags, dessa nova temporada que esperamos fortemente não ser tão ruim e chata e narcisista como a 7ª foi.

  Naomi Smalls
   A primeira impressão foi a de mais uma drag modelo, que não sabe fazer nada além de ficar posando, fazendo carão e não comer nada por uma eternidade. We'll see.

  Cynthia Lee Fountaine
  Que sotaque forçado foi esse minha gente? A impressão que essa competição passa é que toda temporada precisa de uma drag L-A-T-I-N-A, totalmente estereotipada, que nunca vai ganhar e que só está ali pra fazer o 1% #WhatAShame.

  DAX!
  A gata se denominou como queen of nerds and geeks, será que ela vai conseguir levar isso até o final do jogo, tendo uma rival como Kim Chi? #WerkThatOroroWigHunty

  Naysha Lopez
  Outra latina, mas essa até que não forçou tanto o sotaque, mas gente que look simples pra uma pageant queen... Nah next.

  Acid Betty
  A gata entrou de máscara, ácido puro e loucura, como não amar? Já é uma das minhas favoritas!

  Robbie Turner
  A bitchy diva que ninguém se importa e que fica constantemente chamar atenção fazendo piadas e coisas do tipo que ninguém ri, me lembro aquela drag tiete da Courtney Act, preguiça, bitch bye.

  Kim Chi
/
  FACE FACE FACE, I GIVE FACE, BEAUTY FACE! YASSS MAMA!

  Thorgy Thor
  Só tenho a dizer que esperava bem mais do que isso... Apenas...

  Bob The Drag Queen
  A.K.A Winner of the Season 8.

  Laila McQueen
  É tipo olhar pra filha da Kasha Davis com a Sharon Needles e ela ser tão feia quanto o filho do Perez Hilton.

  Chi Chi DeVayne
  Arrasou no vestido de sacola plástica like Alaska Realness.

  Derrick Barry
  "Você vai ser muito julgada por isso"

  Bom, para o mini challenge, a Mama Ru, com um chapéu horrível (WTF?!), deus me livre, não entendi muito bem a proposta de um chapéu enorme para a cabeça dela, mas né, quem sou eu pra falar alguma coisa? Voltando, para o mini challenge, as queens tiveram de fotografar com as winners das outras temporadas, foi bem estilo redação livre, sem nada de muito emocionante, tirando o shade com timing perfeito de Sharon (Melhor winner sim, aceita!). Não teve uma vencedora do mini challenge, falta de tempo? Não sei. Entretanto, Derrick deveria ter ganhado, pois, apesar de ser uma foto poster Britney Spears, foi a que ficou mais editorial de todas.
  Para o main challenge as queens sorteadas pela insuportável da Robbie, teriam de representar challenges das season passadas, sim foi uma reciclagem mesmo, estilo Season 7, entretanto esse episódio foi bom, não foi um fiasco como a 7ª temporada foi praticamente que inteira.
  Kim Chi arrasou no runway look e foi a vitoriosa da semana.

  E o Bottom 2 ao som de Applause de Lady Gaga, foi composto por Naysha Lopez, que foi péssima no Drag on a Dime e Laila McQueen que foi até okay no Rupocalypse, mas né... O Resultado foi que a Laila dublou muito melhor que a Naysha, que chorou pakas, e a mandou pra casa, Sashay Away.



  Na torcida para episódios maravilhosos e sem narcisismos de Mama Ru ou choradeira de Domingo Legal. Aqui está a prévia do próximo episódio que vai ao ar Segunda-Feira.



terça-feira, 17 de março de 2015

RPDR - SHAKESQUEER

Ontem foi ao ar o terceiro episódio de RuPaul's Drag Race, e até agora o melhor da temporada, foi arte, foi dramaturgia, foi o descobrimento para os leigos do acrônimo da palavra DRAG (DRess As Girl), que foi usado pela primeira vez por Shakespeare.
Para o mini challenge, as queens tinham de se vestir como vovós, e Sissy that Walker! E as vencedoras formaram dois times.
#TeamMax 

#TeamKennedy

E para o grande desafio, cada equipe teria de encenar uma peça baseada em Shakespeare, RomyAndJuliett e MacBitch.
O grupo de Max arrasou na encenação de Romy and Juliett, que relembrou alguns bordões de queens das seasons passadas como:



E alguns novos:
Já digo que Max eu eu casaremos!

Agora o grupo de Kennedy....
Acho que desastre descreve bem a encenação, salvo por Katya e Kandy Ho (sim, ela foi bem...), foi triste, todas as lindas esqueceram as falas, fora as que quebraram as rimas que supostamente deveriam ser engraçadas...
Além de tudo, a Kennedy de líder, combinemos que não liderou nada...

Por fim, no catwalk as drags tinham de usar o melhor look de mulher barbada, for the judges critics, que na bancada desse episódio teve a gata de 2 Broke Girls, Kat Dennings e a Scary Spice (ex-lésbica) Mel B.



Max foi vencedora do desafio da semana! Mama Ru putíssima mandou para o lip sync, ninguém menos que Kennedy e Jasmine Matters. A drag eliminada foi uma surpresa pra mim, mas Mama Ru sabe o que faz... Bem, sem mais é isso!


segunda-feira, 16 de março de 2015

COBERTURA DA COVER GIRL, E KIRA A NOVA DRAG VENCEDORA!


Bom, nesse sábado (14/03) nós do Não me Stressa comparecemos para opinar sobre a competição de drags! Por que não?
Nesse competição tivemos praticamente drags virgens, de palco óbvio, e por ser a primeira vez, tiveram elementos que podemos relevar, mas alguns que aprendemos que são muito importantes para não acontecer novamente, certo?

Acho que o primeiro de todos é o tuck, ou como dizemos aqui, quendar a neca. Gente, eu não sou expert em drag, nunca me montei, nem nada disso, mas sou telespectador e como tal, sabemos julgar, e deixa eu te falar, não é nada legal ver uma mulher de vestido longo com uma rola marcando, desculpa, mas por mais larga que a roupa for, pode ser uma roupa balão, faça o tuck! Nunca se sabe o que pode acontecer! Vai que o vestido sobe, como aconteceu... Vai que você precisa abrir um espacate, pra ganhar a competição, não não faça isso, é muito irritante e parece que toda drag só sabe se jogar no chão no momento BUM da música.

Segunda coisa, acho que o lip sync é tudo numa competição de (DEERR) lip sync, não preciso comentar nada sobre isso, né? Teve boy que dublou melhor que drag... Que mundo é esse?


Aprendemos que SALTO é diferente de TÊNIS! Então se for pra arrasar na dança, arrase em cima de um salto, porque assim você estará arrasando MESMO.

KIRA!

Lembro de comentar quando começou 212 (Azealia Banks), que ela dublaria, "Se essa vadia não arrasar no lip sync, é melhor ela quebrar o salto!". E não é que ela arrasou? Uma música extremamente difícil de dublar, que ela não errou uma palavra, e ainda trouxe toda uma presença de palco bem gueto!

Quando foi o seu primeiro drag?
A primeira montação foi numa festa a fantasia de um amigo meu no ano retrasado. Mas foi uma coisa mais caricata, sem muita produção. Eu saí montada pra valer em agosto do ano passado, na festa Katwalk.
Por que você decidiu ser uma drag?
Eu sempre fui meio encantada com esse universo feminino e exagerado das drags. Eu comecei assistir RuPaul o ano retrasado, acho. E desde pequena tudo que eu via na TV eu queria fazer. Já quis ser designer de moda assistindo Project Runway, já quis ser vampira assistindo True Blood... Com Rupaul foi a mesma coisa. Assisti e pensei: quero fazer isso também! Eu consigo! Deve ser fácil! Vou poder me expressar assim. Só descobri depois que não era tão simples assim.
Sua família biológica sabe que você que você é drag, como eles reagiram?
Minha família é só minha mãe basicamente e ela sabe. Contei durante um almoço, casualmente, e ela, missionária evangélica, estranhamente aceitou muito bem. Hoje em dia quando vem em casa, pergunta das perucas novas e até lava minhas calcinhas, se precisar.
Além de drag, você tem alguma outra profissão? Estuda?
Eu sou designer por formação e trabalho numa start up, desenvolvendo um aplicativo pra celular.
Como é o custo de ser drag? Too expensive?
É incrivelmente caro, mesmo que você não use produtos caros/de qualidade. Ao menos pra mim, pesa muito no bolso pensar em montação, num look, ir atrás do que precisa, desenvolver, costurar, idealizar a coisa toda. Boa parte do meu salário vai pra isso. Não gosto nem de pensar no quanto eu já gastei com isso nesses 6/7 meses.
Você tem um estilo próprio, de moda, música e etc, ou apenas segue a tendência?
Meu estilo musical out-of-drag é bem amplo mas a Kira foca mais em pop/hip-hop e divas americanas. Em termos de moda, out-of-drag eu raramente saio do básico calça jeans + camisa/camiseta. A Kira geralmente gosta do glamour, do sensual, da riqueza.
Kai kai, rola ou não?
Se meu marido se montar, rola.
Quem foi a sua inspiração?
Eu tiro inspiração de várias drags negras (por motivos óbvios). Citaria Trinity K. Bonet e Mayhem Miller principalmente. Me identifico muito com a Trinity porque acho que igual ela, tenho muito problema de auto confiança. Eu me considero boa, mas duvido muito de mim ao mesmo tempo. Das negras brasileiras, Samantha Reis e Alyssa Campbell são inspiradoras. Mas admiro inúmeras drags, brancas, pretas, asiáticas, latinas, gringas, brasileiras... e cada uma por um motivo diferente... teria que citar metade do meu Facebook aqui.
Como foi ganhar o cover girl?
Eu já tinha participado em novembro ou dezembro, eu acho. Na edição que a Odille ganhou. Tinha sido minha primeira vez no palco até então e foi inexplicável. Nessa edição eu estava em dúvida se ia concorrer. Ia pra uma outra festa primeiro, depois pra lá, e de última hora acabei indo só pra Covergirl. Dei tudo de mim e foi incrível. Eu costumo dizer que todo o gasto, todo cansaço, todo trabalho que vai em uma montação vale a pena quando elogiam nosso trabalho. Eu nem me lembro que meu pé está doendo, quando alguém chega e diz que gostou da minha performance, que eu to linda, ou qualquer coisa do tipo. Pra mim, é a maior recompensa.

SO IF YOU CAN'T LOVE YOURSELF, HOW THE HELL YOU GOIN' LOVE SOMEBODY ELSE? CAN I GET A (GAY MEN) AMEN UP IN HERE?
xxxo

sexta-feira, 13 de março de 2015

TGIF AND ALMOST SATURDAY

Sexta-Feira e estou apaixonado por ela

Semana útil acabou, e agora podemos curtir o fim de semana, nada melhor que sair do trabalho e tomar aquela gelada com os amigos, mas se você é do tipo que prefere passar a sexta em casa e poupar energias para sair apenas no sábado, que tal Augusta?

Sábado, nada melhor que sair para a nossa diviníssima Augusta, pelo menos pra mim, do centro de São Paulo é um dos melhores lugares para se ir, temos desde cinemas até casa para adultos a.k.a. puteiro, o que mais se procurar?
Se você é uma pessoa mais de bar, já te aviso, os dois lados da Augusta, tanto Jardins quanto Centro (porém com um abismo de diferença de preços), existem vários bares bacanas, o único problema é que se você pretende virar a noite, ou se depende de transporte público, talvez você tenha que entrar em alguma balada, ou ficar na rua (que não é muito bacana se você já tiver passado da adolescência), por quê? Pelo fato de grande parte dos bares fecharem por volta de uma/duas da madrugada. Entretanto, se você não tiver preconceitos, existem alguns botecos bem legais que viram, e o melhor, com bebida barata, vai por mim.
Agora se você for uma pessoa de balada, gosta de cair na noite pra despirocar na pista de dança, fazer a Madonna em Hung Up, essa rua também te proporciona isso, no lado Centro é onde ficam as melhores casas noturnas, temos o Inferno,  Beco 203, Augusta 765 (Antigo Playground, antiga da antiga Vegas), e o Anexo B.

Aliás, o Anexo nesse sábado realizará uma festa babadeira, na minha opinião uma das mais "IT" do momento, a Cover Girl, balada para você que gosta de Pop, adora drag queens, e sonha em ficar FAMO$A, subindo no palco e competindo no lipsinc (for your life, ou pelo prêmio da noite). Para mais informações aqui vai o evento da festa: https://www.facebook.com/events/1406811146291593/
Então, força na peruca, e que a melhor mulher vença. Nos vemos lá! xxxo


quinta-feira, 12 de março de 2015

O QUÃO GAY EU POSSO SER?

Olá menin@s, hoje venho aqui para tratar de um assunto que de tempos tem me aborrecido pencas, e depois de ver um vídeo de UM GAY pedindo para que voltemos aos nossos armários, não não vou postar o link dessa gay, ou denuncia-lo ou qualquer coisa, deixa ele com a opinião dele, dizendo que não quer cagar regra pra ninguém, mas o fazendo mesmo assim, enfim, o assunto é o quão gay eu posso ser ou não?
Bom primeiro de tudo, que fiquei claro que eu não vou cagar regra para você que não gosta de dar pinta de gay para que mude sua vida, ou para você que é drag queen que tu precisa quendar a neca direito, ou raspar os braços além da sobrancelha. NÃO! Cada um está numa casta da sociedade que mais se identifica e sendo assim sabe como se portar e como se portar para com os outros. Pelo menos é o que nós acreditamos.
Eu vejo muitos gays não apenas preocupados com os problemas e dificuldades para com a comunidade LGBT, mas preocupados com os direitos da mulher, os direitos em questão de política, racismo e também com problemas de suas divas POP, sua série favorita ou seu time de futebol, QUAL O PROBLEMA COM ISSO? Nenhum, nós temos que lutar por aquilo que achamos ser nosso ideal de vida, para com as pessoas que nos rondam, e com a sociedade em que vivemos.
Vou começar por uma coisa bem chatinha, mas que acontece, se você acha que nós não somos divididos, sim nós somos, existem os ursos, os geeks, as barbies, as drags, as efeminadas, os machões e por aí vai. Entretanto, se você olhar para a casta dos homens cisgêneros, é a mesma coisa, as mulheres cisgêneros também, e nas lésbicas também, então por que de tanto drama? PORQUE CRIARAM ESSE TERMO NÃO SOU/ NÃO CURTO AFEMINADO.
Vamos por tudo em panos limpos, voltando para a casta de homens homossexuais, não quero excluir o resto do LGBT, mas é que incrivelmente esse preconceito e essa babaquice toda está acontecendo dentro da nossa parte da sigla. 
Primeiro, todos nós gays damos pinta, você querendo admitir ou não, você sabe que dá (rs), você já soltou a franga ouvindo qualquer diva POP. Se você não gosta de caras mais efeminados, é um problema seu, não venha querer fazer um vídeo de merda falando que eles deveriam ser menos, porque isso fere o seu ego.
Segundo, amigas efeminadas, sou super a favor da busca pela aceitação que todos temos feito, de inclusão, mas o que eu vejo muito é a ignorância e talvez arrogância de alguns. Eu sei que existem casos e casos, mas talvez tenhamos que ser mais abertos a opinião das pessoas, gosto não se discute, mas com argumentos podemos resolver tudo, e não com brigas armadas, okay?
Terceiro, não me venha cobrar da comunidade LGBT exemplo de sociedade, exemplo de corpo perfeito, exemplo de vida perfeita. Todas as pessoas têm o direito de escolher o que querem fazer com as suas vidas e não. Você não é menos digno ou mais digno de respeito, porque vai pra balada 24/7 ou porque não vai, ou mais ou menos digno porque não se droga ou porque se droga, ou mais ou menos digno porque se monta ou não se monta.
Você é um ser humano "livre", se você quer ser o modelo de capa de revista, amigo muita malhação para você e boa sorte, só não venha querer se sentir superior aos gordinhos por isso. Você tem todo o direito de ser "fútil", quanto uma pessoa que não o queria tem também.
A questão não é de querer separar o mundo LGBT do mundo hétero, e sim ver que nós somos reflexos desses "mundos", se você parar para reparar, muito dos cortes de cabelo, estilo de roupa e etc, quem começou a moda fomos nós gays, sofrendo preconceito de héteros e que depois de um certo tempo acabaram eles se vestindo e "agindo" como nós.
Não entendo o preconceito com as drags, trans ou as pintosas, será que essa galerinha fez a lição de casa sobre a história da Revolução gay? Sabe, aquela que teve início no bar Stonewall (Bar LGBT em New York, ainda em funcionamento), no qual uma batida policial tratou de forma agressiva os homossexuais (incubados e não) que frequentavam o bar, e que uma drag queen deu início a uma briga, que foi o estopim pro início da nossa luta por aceitação. AH CERTO, ACHO QUE NÃO, NÉ?!

 Por fim, NÃO, NÃO VOLTEM PARA OS SEUS ARMÁRIOS, se uma pessoa te magoou por você gostar de extravasar e essa pessoa não, tenha certeza que alguém melhor está por vir, é só olhar para o outro lado. Acho que todos nós que viemos dos armários Narnianos, sabemos muito bem quão gélido e obscuro lá, e tenho certeza que ninguém quer voltar; sendo você uma gay pintosa ou uma gay "comportada".
Beijos de luz! Celebrate your GAY PRIDE! xoxo


quarta-feira, 11 de março de 2015

AZEALIA BANKS STRIKES AGAIN!



Azealia, a rapper mais barra pesada da atualidade, recentemente lançou independente seu álbum debut, o tão aguardado "Broke With Expensive Taste", de todas as brigas com a antiga gravadora, a Interscope, o trabalho final e independente foi incrível!
Mas como toda nova-iorquina, ela fez muitas promessas que até agora não cumpriu grande parte; como o clipe de Ice Princess, diversas músicas que não foram lançadas, mas hoje ela cumpriu a de lançar o clipe de Wallace.
O clipe funciona de uma forma interativa, com patrocínio da Google, * e disseram que ela estava na pior * para assistir ao vídeo, você precisa acessar pelo Google Chrome, e permitir o uso da webcam segue o link abaixo:

http://wallace.azealiabanks.com/

WALLACE I SAY YO!
xxxo