terça-feira, 17 de março de 2015

RPDR - SHAKESQUEER

Ontem foi ao ar o terceiro episódio de RuPaul's Drag Race, e até agora o melhor da temporada, foi arte, foi dramaturgia, foi o descobrimento para os leigos do acrônimo da palavra DRAG (DRess As Girl), que foi usado pela primeira vez por Shakespeare.
Para o mini challenge, as queens tinham de se vestir como vovós, e Sissy that Walker! E as vencedoras formaram dois times.
#TeamMax 

#TeamKennedy

E para o grande desafio, cada equipe teria de encenar uma peça baseada em Shakespeare, RomyAndJuliett e MacBitch.
O grupo de Max arrasou na encenação de Romy and Juliett, que relembrou alguns bordões de queens das seasons passadas como:



E alguns novos:
Já digo que Max eu eu casaremos!

Agora o grupo de Kennedy....
Acho que desastre descreve bem a encenação, salvo por Katya e Kandy Ho (sim, ela foi bem...), foi triste, todas as lindas esqueceram as falas, fora as que quebraram as rimas que supostamente deveriam ser engraçadas...
Além de tudo, a Kennedy de líder, combinemos que não liderou nada...

Por fim, no catwalk as drags tinham de usar o melhor look de mulher barbada, for the judges critics, que na bancada desse episódio teve a gata de 2 Broke Girls, Kat Dennings e a Scary Spice (ex-lésbica) Mel B.



Max foi vencedora do desafio da semana! Mama Ru putíssima mandou para o lip sync, ninguém menos que Kennedy e Jasmine Matters. A drag eliminada foi uma surpresa pra mim, mas Mama Ru sabe o que faz... Bem, sem mais é isso!


segunda-feira, 16 de março de 2015

COBERTURA DA COVER GIRL, E KIRA A NOVA DRAG VENCEDORA!


Bom, nesse sábado (14/03) nós do Não me Stressa comparecemos para opinar sobre a competição de drags! Por que não?
Nesse competição tivemos praticamente drags virgens, de palco óbvio, e por ser a primeira vez, tiveram elementos que podemos relevar, mas alguns que aprendemos que são muito importantes para não acontecer novamente, certo?

Acho que o primeiro de todos é o tuck, ou como dizemos aqui, quendar a neca. Gente, eu não sou expert em drag, nunca me montei, nem nada disso, mas sou telespectador e como tal, sabemos julgar, e deixa eu te falar, não é nada legal ver uma mulher de vestido longo com uma rola marcando, desculpa, mas por mais larga que a roupa for, pode ser uma roupa balão, faça o tuck! Nunca se sabe o que pode acontecer! Vai que o vestido sobe, como aconteceu... Vai que você precisa abrir um espacate, pra ganhar a competição, não não faça isso, é muito irritante e parece que toda drag só sabe se jogar no chão no momento BUM da música.

Segunda coisa, acho que o lip sync é tudo numa competição de (DEERR) lip sync, não preciso comentar nada sobre isso, né? Teve boy que dublou melhor que drag... Que mundo é esse?


Aprendemos que SALTO é diferente de TÊNIS! Então se for pra arrasar na dança, arrase em cima de um salto, porque assim você estará arrasando MESMO.

KIRA!

Lembro de comentar quando começou 212 (Azealia Banks), que ela dublaria, "Se essa vadia não arrasar no lip sync, é melhor ela quebrar o salto!". E não é que ela arrasou? Uma música extremamente difícil de dublar, que ela não errou uma palavra, e ainda trouxe toda uma presença de palco bem gueto!

Quando foi o seu primeiro drag?
A primeira montação foi numa festa a fantasia de um amigo meu no ano retrasado. Mas foi uma coisa mais caricata, sem muita produção. Eu saí montada pra valer em agosto do ano passado, na festa Katwalk.
Por que você decidiu ser uma drag?
Eu sempre fui meio encantada com esse universo feminino e exagerado das drags. Eu comecei assistir RuPaul o ano retrasado, acho. E desde pequena tudo que eu via na TV eu queria fazer. Já quis ser designer de moda assistindo Project Runway, já quis ser vampira assistindo True Blood... Com Rupaul foi a mesma coisa. Assisti e pensei: quero fazer isso também! Eu consigo! Deve ser fácil! Vou poder me expressar assim. Só descobri depois que não era tão simples assim.
Sua família biológica sabe que você que você é drag, como eles reagiram?
Minha família é só minha mãe basicamente e ela sabe. Contei durante um almoço, casualmente, e ela, missionária evangélica, estranhamente aceitou muito bem. Hoje em dia quando vem em casa, pergunta das perucas novas e até lava minhas calcinhas, se precisar.
Além de drag, você tem alguma outra profissão? Estuda?
Eu sou designer por formação e trabalho numa start up, desenvolvendo um aplicativo pra celular.
Como é o custo de ser drag? Too expensive?
É incrivelmente caro, mesmo que você não use produtos caros/de qualidade. Ao menos pra mim, pesa muito no bolso pensar em montação, num look, ir atrás do que precisa, desenvolver, costurar, idealizar a coisa toda. Boa parte do meu salário vai pra isso. Não gosto nem de pensar no quanto eu já gastei com isso nesses 6/7 meses.
Você tem um estilo próprio, de moda, música e etc, ou apenas segue a tendência?
Meu estilo musical out-of-drag é bem amplo mas a Kira foca mais em pop/hip-hop e divas americanas. Em termos de moda, out-of-drag eu raramente saio do básico calça jeans + camisa/camiseta. A Kira geralmente gosta do glamour, do sensual, da riqueza.
Kai kai, rola ou não?
Se meu marido se montar, rola.
Quem foi a sua inspiração?
Eu tiro inspiração de várias drags negras (por motivos óbvios). Citaria Trinity K. Bonet e Mayhem Miller principalmente. Me identifico muito com a Trinity porque acho que igual ela, tenho muito problema de auto confiança. Eu me considero boa, mas duvido muito de mim ao mesmo tempo. Das negras brasileiras, Samantha Reis e Alyssa Campbell são inspiradoras. Mas admiro inúmeras drags, brancas, pretas, asiáticas, latinas, gringas, brasileiras... e cada uma por um motivo diferente... teria que citar metade do meu Facebook aqui.
Como foi ganhar o cover girl?
Eu já tinha participado em novembro ou dezembro, eu acho. Na edição que a Odille ganhou. Tinha sido minha primeira vez no palco até então e foi inexplicável. Nessa edição eu estava em dúvida se ia concorrer. Ia pra uma outra festa primeiro, depois pra lá, e de última hora acabei indo só pra Covergirl. Dei tudo de mim e foi incrível. Eu costumo dizer que todo o gasto, todo cansaço, todo trabalho que vai em uma montação vale a pena quando elogiam nosso trabalho. Eu nem me lembro que meu pé está doendo, quando alguém chega e diz que gostou da minha performance, que eu to linda, ou qualquer coisa do tipo. Pra mim, é a maior recompensa.

SO IF YOU CAN'T LOVE YOURSELF, HOW THE HELL YOU GOIN' LOVE SOMEBODY ELSE? CAN I GET A (GAY MEN) AMEN UP IN HERE?
xxxo

sexta-feira, 13 de março de 2015

TGIF AND ALMOST SATURDAY

Sexta-Feira e estou apaixonado por ela

Semana útil acabou, e agora podemos curtir o fim de semana, nada melhor que sair do trabalho e tomar aquela gelada com os amigos, mas se você é do tipo que prefere passar a sexta em casa e poupar energias para sair apenas no sábado, que tal Augusta?

Sábado, nada melhor que sair para a nossa diviníssima Augusta, pelo menos pra mim, do centro de São Paulo é um dos melhores lugares para se ir, temos desde cinemas até casa para adultos a.k.a. puteiro, o que mais se procurar?
Se você é uma pessoa mais de bar, já te aviso, os dois lados da Augusta, tanto Jardins quanto Centro (porém com um abismo de diferença de preços), existem vários bares bacanas, o único problema é que se você pretende virar a noite, ou se depende de transporte público, talvez você tenha que entrar em alguma balada, ou ficar na rua (que não é muito bacana se você já tiver passado da adolescência), por quê? Pelo fato de grande parte dos bares fecharem por volta de uma/duas da madrugada. Entretanto, se você não tiver preconceitos, existem alguns botecos bem legais que viram, e o melhor, com bebida barata, vai por mim.
Agora se você for uma pessoa de balada, gosta de cair na noite pra despirocar na pista de dança, fazer a Madonna em Hung Up, essa rua também te proporciona isso, no lado Centro é onde ficam as melhores casas noturnas, temos o Inferno,  Beco 203, Augusta 765 (Antigo Playground, antiga da antiga Vegas), e o Anexo B.

Aliás, o Anexo nesse sábado realizará uma festa babadeira, na minha opinião uma das mais "IT" do momento, a Cover Girl, balada para você que gosta de Pop, adora drag queens, e sonha em ficar FAMO$A, subindo no palco e competindo no lipsinc (for your life, ou pelo prêmio da noite). Para mais informações aqui vai o evento da festa: https://www.facebook.com/events/1406811146291593/
Então, força na peruca, e que a melhor mulher vença. Nos vemos lá! xxxo


quinta-feira, 12 de março de 2015

O QUÃO GAY EU POSSO SER?

Olá menin@s, hoje venho aqui para tratar de um assunto que de tempos tem me aborrecido pencas, e depois de ver um vídeo de UM GAY pedindo para que voltemos aos nossos armários, não não vou postar o link dessa gay, ou denuncia-lo ou qualquer coisa, deixa ele com a opinião dele, dizendo que não quer cagar regra pra ninguém, mas o fazendo mesmo assim, enfim, o assunto é o quão gay eu posso ser ou não?
Bom primeiro de tudo, que fiquei claro que eu não vou cagar regra para você que não gosta de dar pinta de gay para que mude sua vida, ou para você que é drag queen que tu precisa quendar a neca direito, ou raspar os braços além da sobrancelha. NÃO! Cada um está numa casta da sociedade que mais se identifica e sendo assim sabe como se portar e como se portar para com os outros. Pelo menos é o que nós acreditamos.
Eu vejo muitos gays não apenas preocupados com os problemas e dificuldades para com a comunidade LGBT, mas preocupados com os direitos da mulher, os direitos em questão de política, racismo e também com problemas de suas divas POP, sua série favorita ou seu time de futebol, QUAL O PROBLEMA COM ISSO? Nenhum, nós temos que lutar por aquilo que achamos ser nosso ideal de vida, para com as pessoas que nos rondam, e com a sociedade em que vivemos.
Vou começar por uma coisa bem chatinha, mas que acontece, se você acha que nós não somos divididos, sim nós somos, existem os ursos, os geeks, as barbies, as drags, as efeminadas, os machões e por aí vai. Entretanto, se você olhar para a casta dos homens cisgêneros, é a mesma coisa, as mulheres cisgêneros também, e nas lésbicas também, então por que de tanto drama? PORQUE CRIARAM ESSE TERMO NÃO SOU/ NÃO CURTO AFEMINADO.
Vamos por tudo em panos limpos, voltando para a casta de homens homossexuais, não quero excluir o resto do LGBT, mas é que incrivelmente esse preconceito e essa babaquice toda está acontecendo dentro da nossa parte da sigla. 
Primeiro, todos nós gays damos pinta, você querendo admitir ou não, você sabe que dá (rs), você já soltou a franga ouvindo qualquer diva POP. Se você não gosta de caras mais efeminados, é um problema seu, não venha querer fazer um vídeo de merda falando que eles deveriam ser menos, porque isso fere o seu ego.
Segundo, amigas efeminadas, sou super a favor da busca pela aceitação que todos temos feito, de inclusão, mas o que eu vejo muito é a ignorância e talvez arrogância de alguns. Eu sei que existem casos e casos, mas talvez tenhamos que ser mais abertos a opinião das pessoas, gosto não se discute, mas com argumentos podemos resolver tudo, e não com brigas armadas, okay?
Terceiro, não me venha cobrar da comunidade LGBT exemplo de sociedade, exemplo de corpo perfeito, exemplo de vida perfeita. Todas as pessoas têm o direito de escolher o que querem fazer com as suas vidas e não. Você não é menos digno ou mais digno de respeito, porque vai pra balada 24/7 ou porque não vai, ou mais ou menos digno porque não se droga ou porque se droga, ou mais ou menos digno porque se monta ou não se monta.
Você é um ser humano "livre", se você quer ser o modelo de capa de revista, amigo muita malhação para você e boa sorte, só não venha querer se sentir superior aos gordinhos por isso. Você tem todo o direito de ser "fútil", quanto uma pessoa que não o queria tem também.
A questão não é de querer separar o mundo LGBT do mundo hétero, e sim ver que nós somos reflexos desses "mundos", se você parar para reparar, muito dos cortes de cabelo, estilo de roupa e etc, quem começou a moda fomos nós gays, sofrendo preconceito de héteros e que depois de um certo tempo acabaram eles se vestindo e "agindo" como nós.
Não entendo o preconceito com as drags, trans ou as pintosas, será que essa galerinha fez a lição de casa sobre a história da Revolução gay? Sabe, aquela que teve início no bar Stonewall (Bar LGBT em New York, ainda em funcionamento), no qual uma batida policial tratou de forma agressiva os homossexuais (incubados e não) que frequentavam o bar, e que uma drag queen deu início a uma briga, que foi o estopim pro início da nossa luta por aceitação. AH CERTO, ACHO QUE NÃO, NÉ?!

 Por fim, NÃO, NÃO VOLTEM PARA OS SEUS ARMÁRIOS, se uma pessoa te magoou por você gostar de extravasar e essa pessoa não, tenha certeza que alguém melhor está por vir, é só olhar para o outro lado. Acho que todos nós que viemos dos armários Narnianos, sabemos muito bem quão gélido e obscuro lá, e tenho certeza que ninguém quer voltar; sendo você uma gay pintosa ou uma gay "comportada".
Beijos de luz! Celebrate your GAY PRIDE! xoxo


quarta-feira, 11 de março de 2015

AZEALIA BANKS STRIKES AGAIN!



Azealia, a rapper mais barra pesada da atualidade, recentemente lançou independente seu álbum debut, o tão aguardado "Broke With Expensive Taste", de todas as brigas com a antiga gravadora, a Interscope, o trabalho final e independente foi incrível!
Mas como toda nova-iorquina, ela fez muitas promessas que até agora não cumpriu grande parte; como o clipe de Ice Princess, diversas músicas que não foram lançadas, mas hoje ela cumpriu a de lançar o clipe de Wallace.
O clipe funciona de uma forma interativa, com patrocínio da Google, * e disseram que ela estava na pior * para assistir ao vídeo, você precisa acessar pelo Google Chrome, e permitir o uso da webcam segue o link abaixo:

http://wallace.azealiabanks.com/

WALLACE I SAY YO!
xxxo


sábado, 7 de março de 2015

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BINGING: Unbreakable Kimmy Schmidt

Estreou no Netflix a nova série criada por Tina Fey e Robert Carlock, Unbreakable Kimmy Schmidt. Que conta a história de uma menina que foi sequestrada por um maluco pastor para fazer parte de um culto e viver embaixo da terra, crente de que o apocalipse já tinha acontecido. Oi?



A série começa a partir do momento em que Kmmy e as outras três "escolhidas" são libertadas. Durante a gravação de um programa em New York, Kimmy decide que vai ficar e então começa a procurar um emprego e um lugar para morar. Acaba encontrando um emprego como babá de uma criança rica e um colega de quarto que trabalha como robô na Times Square

É visível a genialidade de Fey e Carlock na série. Sacadas rápidas e humor um tanto ácido que vai fazer com que os fãs órfãos de 30 Rock se sintam acolhidos por essa visão de mundo distorcida de que eles sentiam tantas saudades

Kimmy é interpretada pela ótima Ellie Kamper, com aquela carinha fofa e atitude sempre alto-astral que te deixa com um certo dó daquela pessoa inocente. Para quem já viu ela em algum lugar, mas não lembra de onde, ela foi a Erin em The Office e a Becca em Bridesmaids

lembrou?

Eu sou suspeita para falar da Tina Fey, quero muito ser igual a ela quando eu crescer. Ela foi a primeira mulher a ser redatora chefe do Saturday Night Live, escreveu o roteiro de um dos - se não O - melhor filme adolescente que existe, Meninas Malvadas, é canhota também, entre muitas outras coisas que eu sugiro que você fique sabendo enquanto lê BossyPants (ou A Poderosa Chefona, numa tradução até que decente do titulo...)

Mas voltando a série, a primeira temporada inteira está no Netflix e uma segunda já foi confirmada.



Vale o final de semana todinho em frente ao Netflix

terça-feira, 3 de março de 2015

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Bring back my girls! Rupau'ls Drag Race está de VOLTAAAA!!!


Ontem, dia 2, foi a estreia da sétima temporada de Rupaul's Drag Race e já começou babadeira!

São 14 queens competindo por US$100.000 e um ano de maquiagem Anastacia (quem? Cadê MAC? Cadê NYX? Cadê Kryolan, Jesus?)

Hello, hello, hello!


E essa temporada está batendo dois recordes de uma vez só, tem tanto a drag mais velha (Tempest DuJour, com 46 anos) quanto a mais nova (Violet Chachki, com 22 anos)

E o primeiro episódio começou bem diferente dos anteriores, as meninas montaram dois looks - um de verão e outro de inverno - e desfilaram para Mama Ru, Michelle Visage, Carson Kressley (novo jurado, ele fazia parte de Queer Eye For The Straight Guy), Anna Wintour -cofcofAlaska Thunderfuckcofcof- e Mathu Andersen


front row realness
Esse desfile foi interessante para delinear bem o estilo de cada uma das meninas, das mais pageants girls as mais party city

As minhas favoritas foram a Max, a Katya e a Violet Chachki. As outras até que estavam bem bonitas, mas a personalidade entrou no meio e eu não consigo gostar dessas queens convencidas. Um pouco de humildade, please. Tipo a Kandy Ho, se achando o máximo com aquela barba pintada na cara, né?


Vamos parar um momento para comentar como Pearl é linda como menino. Mesmo parecendo que está morta como drag







Para o Main Challange, elas tiveram que criar uma roupa de Resort (clube de rico) e depois tinham de se despir completamente, mostrando Body-ody-ody. O juiz convidado da noite foi a comediante Kathy Griffins, completamente hilária


Só que ela julgou
O lipsync foi com a música Geronimo, de Mama Ru mesmo. Uma música bem dificil de dublar na minha humilde opinião... e quem saiu foi...

You're safe!


Agora, com licença que eu vou assistir o último episódio de Looking!!